Advocacia homenageia Ana Patrícia e denuncia agressor de mulheres na chapa da situação

As agressões aconteceram durante a campanha de 2021

Redação
Foto: Divulgação

 

Dezenas de advogados e advogadas de Porto Seguro fizeram uma manifestação pública de desagravo em favor da advogada familiarista Ana Patrícia, candidata à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Bahia (OAB-BA), que foi covardemente agredida pelo advogado e atual conselheiro federal da OAB-BA, Luiz Coutinho. A advogada Julyana Volpini e o advogado Alan Souza referendaram Ana Patrícia e, sob os aplausos da advocacia presente no local, entregaram um imenso buquê de flores para a candidata da Chapa Muda OAB. “Ana, se em algum momento você recebeu flores informando que você nunca será presidente da OAB-BA, tenha certeza de que para nós você sempre será a maior presidente da OAB-BA. Esse é o nosso gesto de desagravo, porque homem não agride mulher”, disse o advogado Alan Souza.

“Mas a agressão foi muito mais covarde e violenta”, recorda a candidata, pois em momento algum teria recebido flores. “No último pleito em que disputei as eleições, eu fui extremamente agredida pelo atual conselheiro federal Luiz Coutinho, que me chamou de nomes impublicáveis. Isso tudo está no inquérito policial feito na ocasião. Eu tive a minha casa invadida com um carro de som na frente do meu prédio, com um megafone me chamando de nomes horrorosos. Este conselheiro, ele próprio, esteve na porta do meu comitê me xingando, arremessando um fumo de rolo e mandando que eu fizesse algo com aquele fumo de rolo e dizendo que era tudo que eu iria ganhar. Para minha filha, de apenas 12 anos, ele enviou uma caixa com coisas horrorosas e um bilhete dizendo filha de…”

Ana Patrícia denunciou ainda que este conselheiro federal disputa agora a reeleição na chapa da atual presidente da OAB, Daniela Borges. “Nesta eleição de 2024 na OAB na Bahia nós não estamos apenas elegendo uma presidente, mas principalmente nos testando em nossa coerência no discurso de combate à violência à mulher. Eleger uma chapa que tem numa das principais representações da advocacia um homem que agride mulheres é jogar fora todo um processo de conquistas femininas pelas quais estamos lutando há anos na Bahia”

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