Adélia Barros, uma portuguesa, foi condenada por injúria racial após fazer comentários ofensivos sobre os filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, em julho de 2022. Ela recebeu uma pena de oito meses de prisão, que será cumprida em liberdade, graças à aplicação de uma “pena suspensa”.

Além disso, Adélia foi condenada a pagar uma indenização de 14 mil euros (cerca de R$ 85 mil) à família Gagliasso-Ewbank. No entanto, o casal havia solicitado uma indenização maior, no valor de 35 mil euros (aproximadamente R$ 213 mil). A condenada também terá que pagar 2.500 euros (R$ 15.200) à associação SOS Racismo, uma organização que combate a discriminação racial.

O juiz determinou que Adélia fosse internada para tratamento de alcoolismo, uma vez que sua defesa alegou que as ofensas racistas ocorreram após consumo excessivo de álcool. O juiz ressaltou a gravidade do caso, afirmando: “Espero que perceba que estas situações não são aceitáveis e que as palavras proferidas deixam marcas profundas.”

Adélia Barros foi acusada de injúria e difamação, mas foi absolvida da acusação de difamação, já que, de acordo com a legislação portuguesa, as ofensas diretamente dirigidas a uma pessoa são classificadas como injúria.