APLB Sindicato em Juazeiro se posiciona em favor da Consciência Negra não só como um simples feriado, mas como identidade de um povo

A APLB Sindicato em Juazeiro se une às vozes de milhares de pessoas que enxergam o dia 20 de Novembro – este ano decretado pela primeira vez na história como feriado nacional – como um dia de reconhecimento da luta do povo negro por seu espaço numa sociedade ainda com um ranço de predominância colonialista.

A entidade se posiciona firmemente contra a decisão do sindicato dos comerciários em transferir o feriado dedicado à Consciência Negra para o carnaval de 2025. Para o diretor da APLB Sindicato, Gilmar Nery, “isso representa uma falta de consciência por parte das pessoas que estão no comércio de Juazeiro, nesse momento tão importante da nossa história”.

A APLB faz uma homenagem ao Dia 20 de Novembro exaltando, principalmente, a decisão do governo federal que, pela primeira vez, reconhece a importância dessa data e torna um feriado nacional. Para Gilmar, imaginar que na Bahia, “que é o lugar mais negro, mais preto fora da África, uma categoria decide não aderir ao feriado, é mais que um desrespeito”. No etendimento da direção da APLB Sindicato, essa é uma atitude que não deveria ser tomada por nenhum segmento em Juazeiro, uma cidade tão cultural e que está sempre à frente nessas questões.

“É inadmissível que o sindicato dos comerciários afronte esse momento tão importante para o povo baiano, para o povo brasileiro que teve uma conquista histórica que é o 20 de Novembro. Nós não concordamos, protestamos contra essa atitude defendendo a ideia de que as pessoas não devem sair para o comércio neste dia 20 pelo desrespeito e afronta à nossa cultura. Pedimos tanto, lutamos tanto para que se esse dia se concretizasse e aí vem o sindicato e decide abrir o comércio e desrespeitar a importância desse dia”, conclui Gilmar Nery.

Ascom-APLB

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