“A maior dor que eu passei não foi ter sido agredida, foi o que a sociedade fez comigo depois. Eu estava em uma época que não era um movimento comum. Eu nunca aceitei a roupinha que a sociedade quis me vestir. Quando eu denunciei a violência, as pessoas me espezinharam, a sociedade me espezinhou, a empresa na qual eu trabalhava me tratou mal”, falou a famosa.
Luana Piovani, que atualmente mora em Portugal, garantiu que não teve suporte da sociedade: “Eu não tive suporte de absolutamente ninguém que não fossem os meus pais, os meus cinco amigos que souberam e o meu terapeuta. Eu estava fazendo um programa na Globo, eles me tiraram do programa”.
“As pessoas diziam que eu tinha feito aquilo porque eu queria aparecer. O que atrapalha a nossa luta são as mulheres machistas. Enquanto as mulheres forem machistas, elas dão forças aos homens que são machistas”, completou a atriz.
O episódio de agressão ocorreu em 2008 e o ator foi condenado pela Lei Maria da Penha em 2014. Ela o acusou por agredi-la fisicamente e também por agredir a camareira da atriz, Esmeralda de Souza, a dona Esmê.