“Embaixada, pelo que vejo na história do mundo, quem se vê perseguido, pode ir para lá”, disse em entrevista ao UOL. “Se eu devesse alguma coisa, estaria nos Estados Unidos, não teria voltado.”
“Vivemos num mundo das arbitrariedades. Agora eu não posso ir dormir preocupado de que a PF vai estar na minha casa amanhã cedo. Eu já tive três [operações de] busca e apreensão, tá? Absurdas, absurdas. Corro risco, sem dever nada, corro risco. [O STF] Vai fazer a arbitrariedade, vamos ver as consequências”, comentou.
Ele admite ter conversado sobre “artigos da Constituição” com os comandantes das Forças Armadas para “voltar a discutir o processo eleitoral” após o pleito de 2022, mas diz que a ideia logo foi “abandonada”.
Bolsonaro nega ter ciência de plano para prender ou matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes.
O ex-presidente foi indiciado pela PF, mas a denúncia cabe ao procurador-geral da República, Paulo Gonet.