PCC planejou e PMs executaram plano para matar Gritzbach em aeroporto

Operação cumpre 15 mandados de prisão nesta quinta (16/1). Investigações apontaram o envolvimento de PMs com o PCC na morte de Gritzbach

Bruna Sales/Renan Porto, do Metrópoles

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Ainda que um policial militar da ativa tenha sido identificado como o autor dos disparos que mataram Vincius Gritzbach (foto em destaque), morto em 8 de novembro do ano passado no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, a força-tarefa que investiga a morte do delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) acredita que o homicídio tenha sido orquestrado pela facção criminosa.

A identificação do PM que matou Gritzbach faz parte de uma operação da Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo deflagrada na manhã desta quinta-feira (16/1), com o objetivo de prender policiais militares acusados de envolvimento com o PCC. Ele e outras 12 pessoas foram presas.

Entre os presos nesta quinta estão o tenente Giovanni de Oliveira Garcia — apontado como o responsável por escalar policiais militares para fazer a segurança particular de Vinícius Gritzbach — além dos soldados Adolfo Oliveira Chagas, Jefferson Silva Marques de Sousa e Romarks César Ferreira de Lima e o cabo Leandro Ortiz. Eles ficaram encarregados de receber Gritzbach em sua volta de viagem no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no 8 de novembro do ano passado.

De acordo com a força-tarefa, que une integrantes da Polícia Civil, do Ministério Público de São Paulo (MPSP), da Polícia Técnico-Científica, Polícia Federal e Polícia Militar, os principais suspeitos de serem mandantes do crime seriam pessoas ligadas a Cara Preta, morto em dezembro de 2021 após tomar um suposto golpe milionário de Gritzbach, que lavava dinheiro para a facção por meio da compra e venda de imóveis.

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