Por Henrique Rosa*
A governadora Raquel Lyra exibiu em suas nas redes sociais, o cachorro kuvasz, de raça húngara, leal e de temperamento equilibrado. Cachorro de rua adotado pelos guardas palacianos e batizado de Magno pelo dote de obediência.
Raquel tenta, na verdade, atingir o notável jornalista e comunicador Magno Martins, referência em credibilidade. O cachorro reapareceu adestrado para suportar a gritaria do povo na porta do Palácio suplicando por saúde e segurança pública.
O Pernambuco de Raquel não é o mesmo Pernambuco de Marco Maciel, Jarbas e Eduardo. Ruy Barbosa, em discurso no Senado em 1914 disse: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer as injustiças, de tanto agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”.
O Pernambuco de Raquel é ruidoso, autoritário e agressivo. É militante e emocional. É o Pernambuco do “manda quem pode e obedece quem tem juízo” e, também, a de alguns ingênuos e, por isso mesmo, festivos.
O Pernambuco de Cid Sampaio, Marco Maciel, Jarbas e Eduardo é o Pernambuco dos princípios e da seriedade de propósitos; o da lei acima de tudo e de todos; da honra e da dignidade; da virtude.
Nenhum desses mostrou cachorro e sim obras estruturantes. Magno mostra ao público tudo aquilo que ele quer e tem o direito de saber; tudo o que, de fato, ocorreu e interessa à população, sempre de acordo com a verdade dos fatos, sem truque e dissimulação.
No exercício de um mandato, ninguém pode fazer o que quer, ou mesmo o que acha bom e justo, mas apenas o que a lei ordena e voltada para o interesse coletivo.
A opinião pública está cansada de tanto ver triunfar as nulidades do governo de Raquel e de tanto prosperar a desonra contra pessoas de bem. Por tudo que acontece no Estado, somos levados a crer que os pernambucanos não querem para si o Pernambuco de Raquel, mas sim o Pernambuco de Marco Maciel, Jarbas e Eduardo Campos.
*Advogado