“Você já viu alguém sair da zona de conforto? É difícil, né? Se você não puder dar uma bicicleta para um menino, o menino fica chateado, mas tudo bem. Mas, depois que você der, tomar? Então, infelizmente, viciaram o Congresso nesse estilo lá. Eu, pessoalmente, continuo achando que é um volume absurdo”, avaliou o petista, presente na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) para sessão especial que concedeu o título de Cidadão Baiano para o procurador-geral da República, Paulo Gonet, e para o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Wagner também apontou que as emendas parlamentares são um problema porque, com a pulverização dos recursos públicos, as gestões acabam ficando com menos dinheiro para a realização de obras estruturantes.
“Meu problema com emenda, independente de qualquer outra coisa, é que ela pulveriza demais o dinheiro público. Não é a melhor utilização para o dinheiro público. Tudo bem, é nobre, o cara fazer uma praça no interior X, Y ou Z. Mas precisamos ter dinheiro para fazer obras estruturantes, [como] estradas, hospitais, etc. E, quando você distribui emendas, são 600 pessoas que consomem R$ 53 bilhões”, sinalizou Wagner.
“Esse novo normal não é o que eu gostaria, nem o presidente Lula, mas foi o que a gente encontrou quando chegou [em 2023], bem diferente do que a gente encontrou em 2003”, concluiu o senador.