Sindicado dos Comerciários em Juazeiro participa de programação em homenagem a Mulher

Da Redação

Em celebração ao Dia Internacional da Mulher, comemorado no dia 8 de Março como marca da luta feminina por Direitos Humanos, o Conselho Municipal em Defesa aos Direitos da Mulher e a Prefeitura de Juazeiro, através da Secretaria de Desenvolvimento e Igualdade Social (SEDIS), em parceria com o Sindicado dos Comerciários de Juazeiro promoverá neste sábado (08), uma programação especial para público feminino.

A programação começará a partir das 7h, com o Circuito Maria da Penha, onde será realizada uma caminhada do Parque Lagoa de Calú em direção a Praça da Bandeira. “Iremos oferecer uma café da manhã e distribuir camisas para as mulheres presentes. Já na praça serão oferecidos serviços de saúde, esporte, beleza e apresentações culturais”, informou a Secretária de política sindical, Elizabete Ribeiro.

Na ocasião, Elizabete comentou a importância não somente da data, mas do papel da mulher frente às empresas, famílias e sociedade. “A mulher conquistou bastante os seus direitos na sociedade, mas ainda falta muito, principalmente no campo do trabalho. São mães, esposas e trabalhadoras dedicadas e incansáveis. No comércio mesmo as mulheres estão investindo no empreendedorismo, as donas de casas já tem carteiras assinadas, entre outras”.

Elizabete falou ainda de conquistas para o gênero, como a da Lei Maria da Penha, que significou tanto na vida das mulheres vítimas da violência. “Mas ainda há muito a fazer,  a nossa luta é para tentar diminuir e, um dia, erradicar o preconceito e a desvalorização da mulher, pois, mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem com salários rebaixados, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional”.

De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), 70% das mulheres sofrem algum tipo de violência no decorrer de sua vida. A forma mais comum de violência experimentada pelas mulheres em todo o mundo é a violência física, praticada por um parceiro íntimo, em que as mulheres são surradas, forçadas a manter relações sexuais ou abusadas de outro modo.

Diversas pesquisas mundiais apontam que metade de todas as mulheres vítimas de homicídio é morta pelo marido ou parceiro, atual ou anterior. “Apesar das mulheres serem maioria na população, elas são minoria na população ocupada e maioria entre os desocupados. É preciso denunciar esses esposos e parentes que violentam bruscamente as mulheres, se não houver denuncia, nunca vai haver respeito. O movimento sindical vai continuar discutindo essas questões. A sociedade precisa despertar para essa realidade, que aponta discriminação e desrespeito à força de trabalho e à voz ativa da mulher”, concluiu Elizabete.

O Dia Internacional da Mulher é um símbolo de lutas. A data, oficializada pela ONU em 1977, está ligada às reivindicações femininas por melhores condições de trabalho, por uma vida mais digna e por uma sociedade mais justa e igualitária.

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