Curaçá: Agrava situação na educação, desta vez alunos sem aula na zona rural

Da Redação

A cada dia complica mais ainda a situação na área educacional no município de Curaçá/BA. Mesmo depois das denúncias de irregularidades na compra de merenda e com professores protestando devido aos descasos com a pasta praticados pela administração Carlinhos Brandão (PPS), agora é a vez dos alunos da zona rural serem prejudicados devido à falta de aula.

Segundo informações de Farnésio Silva, Rádio Tropical Sat, programa Bastidores das Noticias, no Distrito de Poço de Fora os alunos estão há meses sem aula, e ainda, sem previsão de retorno.

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Transporte escolar parado na garagem em pleno dia de aula

A situação no município é tão grave que a ex-secretária de educação, Elaine Franco decidiu pedir demissão através de telefone a poucos dias, temendo acontecer o pior diante do turbilhão de denúncias que ocorrem quase todos os dias na imprensa e na câmara municipal. Segundo informações levantadas pelo AP, ela enviou uma carta bombástica para o gestor temendo acontecer o pior devido às loucuras ocorridas.

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A cada dia a revolta popular contra a administração tem aumentado

Antes do primeiro semestre de seu governo, quem deu o primeiro passo em colocar a mochila na garupeira, fazer carreira e disparar com outra carta pedindo demissão foi à competente ex-secretária de saúde, Maria de Fátima. Uma semana antes dela fazer o anúncio sem o gestor saber, o atual prefeito usou o espaço do AP para fazer fartos elogios ao seu desempenho na pasta, mas dentro da própria administração o descontentamento foi grande porque ela não ter cedido as pressões das trevas.

Outro problema sério denunciado na Câmara de Vereadores é sobre a quantidade alunos regularmente  matriculados no ano letivo, pois o município recebe o repasse do Ministério da Educação, através do FUNDEB, de acordo a lista apresentada no inicio do ano. Com mais esta denuncia constata-se que a administração municipal está recebendo os valores indevidamente porque não existe frequência com escolas fechadas e alunos desistentes. Os denunciantes tem alertado o Ministério Público Federal, Tribunal de Contas e até a Policia Federal sobre tais os problemas.

A reportagem tentou contato com os representantes da APLB Sindicato naquele município e não conseguiu.

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