Servidores de Petrolina rejeitam proposta do Executivo e mantêm greve por tem indeterminado

Da Redação

Os servidores municipais de Petrolina continuarão em greve por tempo indeterminado. Durante entrevista ao Programa de Waldiney Passos, a presidente do Sindicato dos Servidores de Petrolina – Sindsemp, Léia Araújo, falou que a proposta apresentada pela prefeitura nesta última sexta-feira (28), não contemplou as reivindicações dos trabalhadores.

“O executivo ofereceu reajuste de 5% para professores e 6,75% para as demais categorias. Queremos reajuste de 8,32% para todas as categorias. Além disso, implantação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos, melhores condições de trabalho, correção anual dos salários e gratificações. Só iremos tirar o chapéu da mão quando existi de fato um plano de cargos, carreiras e vencimentos e perspectiva desses funcionários na prefeitura municipal de Petrolina.

“Na cidade vizinha Juazeiro isso aconteceu com muita tranqüilidade desde o início do ano. Petrolina que se destaca no cenário nacional ainda está assim, oferecendo piso a baixo do que já está sendo discutido nacionalmente. O que a gente ver em Petrolina é um cenário desastroso de uma administração que infelizmente não valoriza as pessoas”, acrescentou

Segundo Léia Araújo, não houve as negociações ainda por conta o Prefeito Julio Lossio (PMDB), alega falta de recursos. “Sabemos muito bem que recentemente foi votada a reforma administrativa, onde ele consumiu 60% desse orçamento com 72 pessoas, cerca de R$ 315 mil foram gastos com 72 pessoas e ele oferece para mais de 5 mil trabalhadores R$ 217 mil. Com foi gasto muito dinheiro com a reforma, sobre para os servidores à migalha”.

A categoria exigi o cumprimento da lei do piso, carreira e jornada, investimento dos royalties de petróleo na valorização da categoria, votação imediata do Plano Nacional de Educação, destinação de 10% do PIB para a educação e contra a proposta dos governadores e o INPC.