Prefeito de Uauá decide fechar as portas por falta de condições para honrar compromissos diversos

Da Redação

Em Uauá/BA, os munícipes que tiverem assuntos a resolver no passo municipal vão ter que esperar até a próxima segunda (13), isto porque não haverá expediente ao público no prédio da prefeitura nesta sexta-feira (11), devido ao município aderir à paralisação nacional que acontece hoje e tem objetivo de denunciar a atual situação de crise financeira das administrações municipais.

De acordo com o Prefeito Olímpio Cardoso (PDT), o município vem enfrentando dificuldades devido à falta de recursos e o Governo Federal não se sensibiliza em aumentar o valor do repasse. “A população é a maior sacrificada, pois há muito a ser feito com poucos recursos. Em reunião com o CMN em Brasília sugeri que as prefeituras não fechem somente um dia e sim 5 dias neste mês de abril, se não atender os nossos pedidos deveríamos fechar 10 dias no mês de maio, se não fosse atendido seremos obrigados a lançar um manifesto de não votar em nenhum candidato da situação”.

Diante da situação, o Prefeito diz que com o recurso que o município vem recebendo não está tendo condições de pagar os profissionais da área de educação. “Todos nós sabemos que esse setor é o mais importante depois da saúde, infelizmente estamos sem condições de pagar e sabemos que os profissionais da área de educação vão entrar em greve e nós vamos apoiar a greve, do jeito que está é complicado trabalhar”.

Com a paralisação os Prefeitos baianos estarão reunidos na sede da União dos Prefeitos da Bahia – UPB, em Salvador, com deputados e senadores. Os prefeitos cobram a revisão do pacto federativo, com redistribuição das receitas.   Hoje, a União fica com mais de 60% da arrecadação, enquanto estados ficam com 25% e os municípios menos de 15%. Mas, apesar de arrecadar mais, o governo federal tem ampliado as responsabilidades dos municípios.