Dois deputados pernambucanos honraram o Estado com bravura

Metade da Câmara Federal morre de medo do presidente Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mas o deputado Sílvio Costa (PSC) não faz parte desse time. O deputado pernambucano já bateu boca com ele diversas vezes. E, anteontem, durante a votação de uma medida provisória, chamou-o de “ditador” e disse que ele não é “dono” da instituição. Cunha ficou em silêncio.

Outro deputado pernambucano, mas que tinha o mandato pela Bahia- filho de Floresta – Manoel Cavalcanti Novaes, foi um deputado que levava desaforo para casa. Ele foi outro à enfrentar o comportamento insano do ex-deputado Carlos Lacerda, considerado como um verdadeiro terrorista e anos depois causado do Golpe Militar de 1964. Novaes não gostou de ser insultado na tribuna por Lacerda em 1959, e logo depois foi até a tribuna dá a resposta: “Deputado Lacerda, em minha terra a honra de homem se lava com sangue”. Lacerda tremeu nas pernas e depois pediu desculpas.

O discurso de Novaes culminou com a mesma época em que a sua família estava em atrito com a Ferraz.