Desabafo popular
Queria aqui compartilhar com vocês a minha tristeza, sabe aquele sentimento de que tudo caminha pra um abismo e você pouco pode fazer pra ajudar.
Algo me chama a atenção e nossos governos, nossos psiquiatras e psicólogos ainda não tomam partido por isso, vejo que a cada dia tem se tornado algo normal, assistir a cenas pelas redes sociais (watsapp, facebook e etc) de atrocidades como chacina, queimando, torturando, esquartejando pessoas como se isso fosse algo normal; aplausos é o que não falta quando se propaga algum vídeo que retrate vingança.
Acho que estamos indo num caminho que em pouco tempo iremos tratar os nossos como assim tratamos os animais, “ignorando”, a morte já nem mais intimida, o mal é visto como normal; ai sim, teremos o fim de uma sociedade civilizada.
Assim como os programas sensacionalistas, que só tem audiência porque o ser humano sente atração pelos problemas dos outros, tão logo também estaremos viciados nessa bebida chamada violência, numa busca desenfreada de “quero mais”.
Há certo tempo, venho chamando a atenção das pessoas, quanto a compartilhamento nas redes sociais de cenas desnecessárias de violência, quando na verdade temos tantos bons exemplos que poderiam estar sendo compartilhados no intuito de influenciar as pessoas a praticarem o bem, ao invés de incentivar o mal.
Talvez alguns possam ler esse texto e interpretar como um desabafo, quando na verdade é apenas uma tristeza, de saber que não estamos tão longe de um precipício, chamado de inversão de valores numa sociedade, onde ser honesto é vergonhoso, onde ser um bom filho é desnecessário, onde o cuidado com os semelhantes é banal.
O tempo passa e o que não faltam são historias de um tempo bom já bem distante e que não voltam mais, ficamos apenas com uma certeza, de que nossa sociedade possa diante da aflição de uma destruição de conceitos, que possa retornar reconstruir o que de melhor temos em nossos corações, o amor, esse por muito dorme em nossa alma, mais apenas a espera do nosso despertar, abraços e que Deus nos proteja,
Robson Patrício
Tecnólogo em Gestão de Recursos Humanos