Fiasco no carnaval de Petrolina
Da Redação
A reportagem do Ação Popular esteve no circuito do carnaval em Petrolina e viu de perto a revolta dos barraqueiros e parte do público com a programação.
Eles alegaram que com a responsabilidade do Governo Estadual pela organização do evento foi de péssima qualidade, havendo apenas duas atrações que se poderiam aproveitar: A apresentação que não aconteceu, a de Margareth Menezes (prova de que até os deuses estão contra a política mesquinha e perseguidora de Eduardo Campos e seu grupo, ao povo do município quando mandaram chuva para o sertanejo que é outro sofredor com a falta de água); e a do calejado Geraldo Azevedo.
O resto é resto, só o povão mesmo para se descontrair nos blocos com as bandas de sopro e mais nada. Nas barracas de salgadinhos, lanches e bebidas o que se via era pessoas xingando, revoltadas, putas da vida. “O Governo Estadual e seu grupo aqui de Petrolina querem ver nossa morte, porque se é durante o ano, sofremos todos os dias com a falta de água provocada pela Compesa; se é na saúde e educação a irresponsabilidade é geral; as estradas estão acabadas; o serviço de iluminação oferecido pela Celpe é de péssima qualidade; e agora com o carnaval nos dão esse presente de grego, uma porcaria. Enquanto isso, em outras cidades de menor porte, a programação nem se compara. Eduardo mostrou que tem nojo do povo de Petrolina”, desabafa a senhora Elizete Cardoso.
Enquanto isso, algumas pessoas elogiaram o São João, e esperam que este ano a coisa seja melhor com o aumento da quantidade de dias, que foi de 13 para 15 dias. O evento é organizado pela Prefeitura Municipal. “Todas as programações feitas pela Prefeitura são de excelente qualidade. O povo quando ouve uma propaganda que tem a frente o nome da prefeitura se sente privilegiada porque é pelo menos uma coisa boa que vai acontecer. O grande exemplo foi a recuperação de nosso São João, considerado hoje um dos melhores do país, e com a programação desse ano que promete, vai arrebentar”, enaltece a comerciante Ana Carolina de Almeida.
Ainda no sábado, a reportagem presenciou o desabamento de parte de uma cobertura na Praça 21 de Setembro na cabeças de pessoas que se protegiam da chuva. Por pouco não houve damos. O Corpo de Bombeiro foi obrigado a inteceder, isolando o local.