Suposto caso de pedofilia abala família em Curaçá
Da Redação
Moradores de Poço de Fora, distrito de Curaçá-Ba estão revoltados com crime de pedofilia que vinha acontecendo na região. De acordo com o tio de uma das vítimas, Charles Franca Rosa Félix, o acusado já vinha com várias suspeitas pelos crimes praticados. “Há mais de 20 anos que o senhor Manoel Vilson Vieira Félix, aparentemente 55 anos, vem abusando das crianças”.
Segundo Charles, as vítimas eram sempre ameaçadas. “A minha Sobrinha A.L.M.F contou que o elemento abusava dela, pedia para ela fazer sexo oral e acariciar, caso ela não fizesse, ele afirmava que iria matar os seus familiares. Ele também pediu para ela não contar nada para ninguém porque se não ela morreria. Hoje A.L.M.F não consegue ir para a escola justamente por conta desse trauma que aconteceu na vida”, relata.
Emocionada, Lídia Tatiane Félix, mãe de L.M.F.R que também foi abusada, pede justiça. “Com 7 anos de idade a minha filha começou a ser abusada. Minha filha é uma criança revoltada, sofre de bule na escola e é discriminada por algumas pessoas, isso é muito constrangimento para nossa família. O acusado era amigo da minha família e andava dentro da minha casa, segundo a minha filha ele trancava ela dentro do quarto e ficava ameaçando ela e a nossa família. Não vamos cruzar os nossos braços e queremos justiça, ele tem que pagar pelo que ele fez”.
Já o senhor Adelson Regis Oliveira Félix que é pai de A.L.M.F , diz que ficou surpreso com a atitude do acusado, já que o mesmo pertencia a sua família. “Foi uma surpresa muito grande receber essa informação, já que ele pertencia a nossa família. Esperando que de fato a justiça seja cumprida nos seus tramites legais e ele siga para a cadeia. Minha filha anda com estado emocional abalado, são tratamentos com psicólogos, as vezes conversa sozinha, chora bastante”.
Por outro lado, Marcos Ântonio Martins Reis que é pai de L.M.F.R, disse que não soube como lidar com o fato diante da gravidade. “É triste o que aconteceu, quando recebi a notícia fiquei chocado e sem sabe o que fazer por conta da gravidade, para mim é muito difícil e eu não desejo isso para ninguém, estamos aqui somente para pedir justiça. L.M.F.R aos poucos vai conseguir vencer isso, graças a Deus hoje ela está passando por vários tratamentos e tenho certeza que ela vai conseguir vencer e superar essa barreira”.
O processo foi julgado na manhã de ontem (05), pelo Juiz de Direito Substituto da Comarca de Curaçá, Doutor Adrianno Espíndola Santes. Até o fechamento desta matéria não obtivemos informações sobre o resultado da audiência.