Bahia perde 8,2 mil postos de trabalho com carteira em julho
Em julho, sete segmentos registraram saldo negativo na Bahia: Construção Civil, Comércio, Serviços, Administração Pública, Serviços Industriais de Utilidade Pública, Indústria de Transformação e Agropecuária
A Bahia contabilizou, em julho, a perda de 8.207 postos de trabalho com carteira assinada. O número foi levantado pela Superintendência de Estudos Socioeconômicos e Sociais (SEI) a partir dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
No mês passado, foram admitidos 54.281 trabalhadores formais, mas, por outro lado, foram 62.488 desligamentos, resultando em -8.207 postos. O saldo registrado em julho situou-se em um patamar inferior ao contabilizado em igual mês de 2014 (-125 postos) e representa o menor resultado para os meses de julho da série histórica, iniciada em 2005. Porém, apresenta uma pequena melhora em relação a junho de 2015 (-8.588 postos).
Setorialmente, em julho, sete segmentos registraram saldo negativo na Bahia: Construção Civil (-2.681 postos), Comércio (-2.544 postos), Serviços (-2.357 postos), Administração Pública (-296 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública – SIUP (-181 postos), Indústria de Transformação (-157 postos) e Agropecuária (-63 postos). Extrativa Mineral foi o único a criar vagas (72).
No acumulado dos sete primeiros meses de 2015, a Bahia apresenta um saldo negativo de emprego com carteira assinada de 31.202 postos. Nesse período, cinco setores suprimiram vagas: Construção Civil (-22.459 postos), Comércio (-9.259), Serviços (-9.106), Serviços Industriais de Utilidade Pública (-521) e Indústria de Transformação (-462). Três setores têm saldo positivo: Agropecuária, Ext. Vegetal, Caça e Pesca (+8.180 postos), Administração Pública (+2.373) e Extrativa Mineral (+52 ).
Nacionalmente, o Caged registrou a extinção de 157.905 vagas formais no país em julho, queda de 0,39% no total de trabalhadores formais em comparação com o resultado do mês anterior. Os números de julho representam a menor geração de empregos para o mês desde 1992, quando se iniciou a série histórica. No acumulado do ano, o Brasil perdeu um total de 494,4 mil postos com carteira assinada.