Dunga responde declarações de Romário e estuda ação judicial
Dunga rebateu às declarações dadas por Romário em entrevista ao jornal italiano “Gazzetta dello Sport”, na qual o senador afirmou que “há interesses por trás” das convocações da Seleção Brasileira. Além disso, ele ainda cravou que o atual treinador estaria envolvido na sujeira em que se encontra a entidade máxima do futebol nacional.
“Como qualquer brasileiro, o senador Romário tem o direito de criticar as convocações para a Seleção Brasileira. Todavia, não tem o direito de pôr em dúvida a honestidade e a credibilidade dos critérios que norteiam a escolha dos jogadores, principalmente quando afirma, sem qualquer elemento de prova que possa amparar tais afirmações, que os responsáveis pelas convocações atenderam a outros critérios que não o técnico”, afirmou Dunga, em comunicado divulgado pela assessoria de imprensa da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
O técnico ainda contou que “no que me diz respeito, repudio as declarações de quem se disse meu amigo, mas não é. Amizade pressupõe respeito, lealdade e estrita confiança na integridade de quem dedicamos aquele sentimento. Por isso, o senador Romário nunca esteve no meu rol de amigos e ele fica na obrigação, sobre o que disse, de apresentar fatos”.
Além de se defender, Dunga afirmou em nota que estuda com seus advogados medidas cabíveis contra as declarações dadas pelo ex-atacante. “Por fim, informo que nossos advogados estão estudando as medidas legais cabíveis, em face do Senador e de suas injurídicas declarações” completou.
Confira a íntegra do comunicado:
“Como qualquer brasileiro, o Senador Romário tem o direito de criticar as convocações para a Seleção Brasileira. Todavia, não tem o direito de pôr em dúvida a honestidade e a credibilidade dos critérios que norteiam a escolha dos jogadores, principalmente quando afirma, sem qualquer elemento de prova que possa amparar tais afirmações, que os responsáveis pelas convocações atenderam a outros critérios que não o técnico.
No que me diz respeito, repudio as declarações de quem se disse meu amigo, mas não é. Amizade pressupõe respeito, lealdade e estrita confiança na integridade de quem dedicamos aquele sentimento. Por isso, o Senador Romário nunca esteve no meu rol de amigos e ele fica na obrigação, sobre o que disse, de apresentar fatos.
No que diz respeito ao Gilmar, meu relacionamento com ele não é recente e ele só me deu exemplos de capacidade técnica e honestidade profissional. Ele, sim, é meu amigo de longa data, com quem mantenho harmoniosa convivência profissional e de confiança recíproca. Posso dar meu testemunho do absurdo das insinuações que o Senador deixou entrever de suas declarações no que diz respeito à sua pessoa.
Por fim, informo que nossos advogados estão estudando as medidas legais cabíveis, em face do Senador e de suas injurídicas declarações”.