Sob a presidência do pernambucano Carlos Siqueira, a executiva nacional do PSB se reuniu ontem para uma nova tomada de posição sobre o governo de Dilma Rousseff. Pelo desejo da maioria dos deputados federais e senadores, o partido teria se passado para a Oposição, engrossando o bloco liderado pelo PSDB, PPS e DEM. Mas prevaleceu a ponderação feita por seus governadores – Paulo Câmara (PE), Ricardo Coutinho (PB) e Rodrigo Rollemberg (DF) – para que o partido se mantivesse na mesma posição em que se encontrava: de “independência” em relação ao governo para não criar embaraços às administrações estaduais. Carlos Siqueira define a nova posição partidária como de “independência crítica”. E por mais que desejasse assumir de vez uma postura oposicionista teve receio de que o PSB fosse confundido com a “oposição conservadora”, de viés udenista, que é feita por tucanos, pepessistas e demistas.
O PSB decidiu ontem que permanecerá numa posição de “independência crítica” em relação ao governo federal