O Governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) mais uma vez teve sua atuação à frente do Executivo Estadual duramente criticada na imprensa por um filho do município de Juazeiro, Bahia. Além de ser a cada dia cobrado pelos juazeirenses para a conclusão da BA – 210, obra que se arrasta há dois anos desde mandato do ex-governador Rui Costa (PT) e ainda não foi concluída, dessa vez Jerônimo fora criticado pelo diretor-presidente da APLB Sindicato, Professor Gilmar Nery que cobra o pagamento do dinheiro da segunda parcela dos Precatórios do Fundef aos professores da Rede Estadual de Ensino.
De acordo com o Professor Gilmar – os trabalhadores em educação da Rede Estadual de Ensino permanecem com as atividades paralisadas e nesta quarta-feira, (17/08) a categoria aprovou em 18 assembleias na Bahia, pela paralisação das atividades até a votação do PL que autoriza o pagamento com juros e correção monetária da segunda parcela dos Precatórios do Fundef, já que os docentes receberam a primeira parcela no ano passado sem juros e correção monetária.
“O Governo (Rui Costa) deu um calote, recebeu a verba com juros e correção, e repassou só o valor inicial, sem juros e correção. Então estamos nessa Batalha. A APLB mais uma vez vem liderando essa luta, juntamente com os trabalhadores da educação da rede estadual em toda a Bahia. Na manhã de hoje (quinta-feira, 17) fizemos uma blitz na assembleia legislativa da Bahia com faixas, cartazes. Os protestos mais uma vez são para exigir o pagamento com juros e correção monetária. Nós aqui em Juazeiro já enviamos todo esse material para as nossas lideranças a assembleia legislativa, deputado Zó, deputado Roberto Carlos e estou aguardando o contato do deputado, Jordávio Ramos, que também encaminharemos a ele para que a bancada da região auxilie os professores”, destaca.
Ainda conforme o sindicalista os trabalhadores em educação querem receber o que é seu de direito. Segundo ele se o Governo da Bahia recebeu com juros, tem que pagar com juros, assim como fez outros estados como Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte e Maranhão.
“A Bahia está na contramão da história. Estamos protestando, a APLB inclusive está repudiando nesse momento uma ação da Secretaria de Educação do estado está enviando ofício para pressionar os trabalhadores a não paralisarem os serviços é uma forma que fere o direito de greve (…)”.
“Então, o governo já deu um calote de 900 milhões da primeira parcela e nós não vamos aceitar que a segunda parcela seja paga sem os juros. Agora depende da Assembleia Legislativa dos nossos deputados votarem e dizer ao governador da Bahia, que ele Respeite a Educação que Respeite os Trabalhadores, que esse dinheiro é dos trabalhadores, os 40% dele já está na conta dele. E o restante 60% ele repasse para a categoria. Concluiu Gilmar que disse ainda esperar que ‘Jerônimo Rodrigues tome juízo’ e o PL seja colocado na pauta e votado urgentemente na ALBA para a categoria não decretar o estado de greve geral nas escolas estaduais da Bahia. Declarou o líder sindical em entrevista ao Programa Revista da Cidade, na rádio Cidade FM em Juazeiro.
Nesta sexta-feira, 18 os trabalhadores em educação seguem mobilizados na Bahia e realizam grande caminhada em Salvador, até igreja do Bomfim. Agora é esperar a sensibilidade do Governador Jerônimo.
A redação aguarda um posicionamento da Comunicação do Governo da Bahia.
Fonte: Blog JB Notícias