A Juazeirense para 2022
A Juazeirense vem de um 2021 histórico. Após se tornar o primeiro clube do interior a chegar às oitavas de final da Copa do Brasil, o Cancão de Fogo faturou R$ 5,63 milhões. O valor possibilitou o início das obras para a construção de um Centro de Treinamentos próprio. Atualmente, a equipe treina no estádio Adauto Moraes, onde manda seus jogos.
Porém, apesar do sucesso recente, a Juazeirense não se acomodou. Segundo o presidente Roberto Carlos, “a expectativa é superar o que fizemos em 2021”. “Conseguimos trazer jogadores mais jovens, que têm uma característica de jogar com mais intensidade. Jogadores rápidos, de muita força”, destacou.
Das últimas sete temporadas, o Cancão terminou o Baianão na terceira colocação em cinco ocasiões (2015, 2016, 2018, 2020 e 2021), sem nunca ter chegado à decisão. Para ajudar na missão de ir à final, o clube contratou o experiente técnico Francisco Diá.
Em seu currículo, o profissional possui títulos estaduais na Paraíba, Maranhão e Rio Grande do Norte. Ele também já foi vice-campeão da Série C de 2012 com o Icasa, além de ter conquistado o acesso do Sampaio Corrêa para a Série B em 2017.
Francisco Diá é o treinador da Juazeirense na temporada 2022 | Foto: Bruno Oliveira / Juazeirense
“Ele, como um treinador com uma larga experiência, com vários times onde passou, tenho convicção que não será diferente na Juazeirense”, avaliou o presidente, que acredita em um Baianão bastante disputado. “Três motivos estimularam o Campeonato de 2022. Ascensão da Juazeirense na Copa do Brasil, ganhando estrutura boa. O Atlético de Alagoinhas, que foi campeão baiano, estimula os outros clubes. O outro fator foi que tanto Bahia como Vitória menosprezaram a competição nesses últimos três anos, colocando o sub-23. Agora, o sinal de alerta está aceso. Mudaram o esquema, os profissionais para jogar. Só o Bahia mesclando”, opinou.
A Juazeirense visita o Vitória na estreia, no próximo domingo (16), às 16h.
Time-base: Rodrigo Calaça; Rodriguinho, Ramón, Wendell e Thalison; Tibiri, Patrik, Diego Viana e Elias; Dênis e William Acinete