A morte é a curva da estrada

Fernando Pessoa nasceu a 13 de junho de 1888, no Largo de São Carlos, em Lisboa.
A morte é a curva da estrada,
Morrer é só não ser visto.
Se escuto, eu te oiço a passada
Existir como eu existo.
A terra é feita de céu.
A mentira não tem ninho.
Nunca ninguém se perdeu.
Tudo é verdade e caminho.
– Fernando Pessoa, in ‘Poesias’
É autor de uma obra imensa, a maior parte inédita à data da sua morte. A totalidade da sua obra é constituída por mais de 25 mil folhas – que incluem poesia, contos, peças de teatro, crítica literária, textos políticos e filosóficos, traduções, teoria linguística, cartas astrológicas e outros textos diversos, em português, inglês e francês – um espólio atualmente à guarda da Biblioteca Nacional de Portugal. O Arquivo Pessoa é uma base de dados online e de acesso livre que inclui a maior parte da obra pessoana .
Fernando Pessoa começou a escrever quando era ainda criança, fazendo-o sobretudo em português. Um dos maiores nomes da literatura em língua portuguesa, a originalidade da sua obra está principalmente na criação de múltiplas personalidades poéticas, em que as diferentes perspetivas se confrontam ou comparam. Conhecida mundialmente, a obra do escritor deu lugar a um congresso internacional com o seu nome, que desde a sua 1.ª edição em 2008 tem reunido investigadores pessoanos e outros especialistas, originários de todo o mundo.
Morreu no dia 30 de novembro de 1935, em Lisboa, com 47 anos de idade.
O Camões, I.P. deu o nome do escritor a três das suas Cátedras pelo mundo: a Cátedra Fernando Pessoa na Universidade de Bucareste, na Roménia; a Cátedra de Estudos Portugueses Fernando Pessoa na Universidad de los Andes em Bogotá, Colômbia; e a Cátedra Fernando Pessoa em Caracas, na Universidad Central de Venezuela.

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