“A violência extrapolou todos os limites”, diz promotora sobre ação para punir torcidas

Através do pedido, o órgão solicitou que a Justiça determine o afastamento das torcidas pelo prazo de dois anos

A promotora do Ministério Público da Bahia (MP-BA), Thelma Leal, comentou nesta segunda-feira (12) a ação civil pública contra as torcidas organizadas Bamor, do Esporte Clube Bahia, e Os Imbatíveis (TUI), do Esporte Clube Vitória.

Através do pedido, o órgão solicitou que a Justiça determine o afastamento dos grupos pelo prazo de dois anos dos locais onde se realizam eventos esportivos, em todo o país. Segundo a promotora, o pedido foi “proporcional” ao episódio ocorrido no domingo passado.

“Diria que foi proporcional à violência ocorrida no dia 4 em São Caetano. A resposta do Ministério Público com esse pedido ao Judiciário foi no sentido de que as sanções sejam proporcionais aos atos praticados”, declarou.

Ainda de acordo com Thelma Leal, outro fator que influenciou o pedido por um prazo mais longo foi o fato de, segundo avaliação interna, os acordos e o cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre MP, torcidas e Polícia Militar, “não surtirem o efeito desejado”.

“A violência extrapolou todos os limites e precisamos ajuizar essa ação para requerer do judiciário uma medida mais rigorosa, uma punição um pouco maior do que previa o próprio TAC”, completou.

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