Abraçado a ministro de Lula, organizador da Marcha para Jesus clama por ‘melhores dias’

Ao contrário do que aconteceu no ano passado, não houve vaias a Messias, que faz parte da Igreja Batista e foi mais uma vez o representante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no evento

No palco da Marcha para Jesus, que contou com diversos políticos de direita em São Paulo, o organizador do evento, Estevam Hernandes, orou pelo ministro da Advocacia-Geral a União (AGU), Jorge Messias, e, abraçado a ele, pediu “dias melhores” para o Brasil.

Ao contrário do que aconteceu no ano passado, não houve vaias a Messias, que faz parte da Igreja Batista e foi mais uma vez o representante do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no evento.

“Vamos profetizar que melhores dias virão para a nossa nação em nome de Jesus, amém? Que nós possamos ver essa terra sarada”, disse o apóstolo Estevam Hernandes, da Igreja Renascer em Cristo

Na sequência, ainda ao lado de Messias, ele defendeu que “o Brasil não precisa de guerra”. “É impossível ser o espírito santo em mim e estimular a guerra”, afirmou.

Antes, Hernandes também afirmou que havia acabado de dar “uma missão importante” para Jorge Messias, sem dizer qual é. “É difícil, mas sei que ele é um servo de Deus e pode fazer coisas grandes”, afirmou Hernandes, que apresentou o ministro por seu cargo na AGU, sem referências ao presidente ou ao governo federal.

Ausente no evento, Lula enviou uma carta a Estevam Hernandes dizendo que a igreja “tem um papel vital em um País mais justo”

Na carta, o presidente diz também que, como cristão, se sente “regozijado de ver a dimensão extraordinária” que o evento tomou e o papel significativo que desempenha na vida de muitos brasileiros, “promovendo valores de paz, fé, amor ao próximo e solidariedade”.

Escreve também ser sempre “uma honra e uma alegria” receber o convite para participar da celebração. “Quero expressar meu respeito e meu reconhecimento pela realização de mais uma edição deste evento, que reúne milhares de fiéis em um momento de fé, unidade e oração”, afirma.

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