“Acertamos nossas contas com o responsável pelo assassinato de inúmeros israelenses e muitos cidadãos de outros países, incluindo centenas de americanos e dezenas de franceses”, disse Netanyahu em sua primeira declaração após a morte de Nasrallah.
Enquanto o “terrorista” estivesse vivo, ele poderia ter “restaurado rapidamente as capacidades do Hezbollah que havíamos enfraquecido” em uma série de operações recentes, afirmou Netanyahu. “Então, dei a ordem, e Nasrallah não está mais entre nós”, declarou.
A morte de Nasrallah, prosseguiu, representa “o que parece ser um ponto de virada histórico” na luta de Israel contra seus “inimigos”. Segundo o premiê, confrontado com numerosas críticas por sua política desde o início da guerra em Gaza, há quase um ano, matar o líder do Hezbollah era essencial para atingir os objetivos de Israel.
A seu ver, a eliminação do dirigente apoiado pelo Irã permitirá “avançar” na libertação dos reféns sequestrados em Israel e levados para a Faixa de Gaza por milicianos do Hamas em 7 de outubro de 2023, em uma incursão que desencadeou a guerra nesse território palestino.
“Estamos determinados a continuar atingindo nossos inimigos”, declarou também Netanyahu ao retornar de Nova York, onde participou da Assembleia Geral da ONU.