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Chico Buarque está em Paris, escrevendo seu novo romance, que sai em 2014 pela Companhia das Letras, mas não está alheio ao burburinho causado pelas posições do grupo Procure Saber a respeito das biografias não autorizada, como mostra o artigo que ele escreve hoje para O Globo.

Desde o início do debate, tem acompanhado tudo pela internet e por conversas com alguns amigos. Embora alguns pedissem, não pretendia se manifestar. O fez depois de uma conversa com seu editor, Luiz Schwarcz, dono da Companhia das Letras.

Schwarcz convenceu-o que do jeito que a discussão estava sendo colocada pelo Procure Saber, sua imagem ficava comprometida. Não há de ser pelo texto publicado hoje que a impressão ruim irá se alterar.

A propósito,  evitou-se qualquer trocadilho com músicas de Chico nesta nota. Por dois motivos. Primeiro, porque ninguém aguenta mais tais jogos de palavras. E depois porque todos já foram usados pela enxurrada de gente que abordou o tema nos últimos dias.

(Atualização, às 18h29.  Luiz Schwarcz procurou o Radar para afirmar que, de fato, conversou com Chico sobre o assunto, mas não foi ele quem o convenceu a escrever o artigo)

Por Lauro Jardim

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