Uma das mulheres acusada pela morte da estudante Cristal Pacheco, de 15 anos, foi condenada a 24 anos de prisão, em decisão do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Gilmara Daiam de Sousa Brito está presa desde a época do crime. Cristal foi morta em agosto do ano passado, quando ia para escola com a mãe e a irmã.
O caso corre em segredo de justiça, por envolver vítima menor de idade. A Defensoria Público do Estado (DPE-BA) informou que entrou com apelação diante da sentença de 24 anos em regime fechado. O órgão diz que não pode se manifestar mais sobre o caso, por conta do segredo de justiça. “A Defensoria Pública é uma instituição que tem a missão constitucional de assegurar ampla defesa, integral e gratuita, a toda e qualquer pessoa vulnerável que precise dos seus serviços”, diz a Defensoria.
Gilmara já tinha passagens policiais por venda de entorpecentes, em 2011, e por roubos, em 2015. Em 2017, ela foi detida com cocaína na região da Barra. Depois de ser presa pela morte de Cristal, Gilmara disse que não havia intenção de matar a menina. “Não foi porque a gente quis não”, disse.
A outra acusada do caso, Andreia Santos Carvalho, que confessou ter atirado em Cristal, ainda não foi sentenciada.