Acusado de tortura, PM é nomeado auxiliar da presidência da AL-BA
Maximiliano Mandelli de Almeida é suspeito de espancar e atirar em Jean Carlos Souza Campos dentro de uma boate; fisiculturista apareceu morto meses depois
O mais novo ajudante de ordens da presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), comandada pelo deputado Ângelo Coronel (PSD), o capitão da PM Maximiliano Mandelli de Almeida já foi alvo de inquérito por suposto envolvimento em um caso de homicídio.
Em julho de 2009, o então 1º tenente foi acusado de espancar, torturar e atirar no fisiculturista Jean Carlos Souza Campos, de 35 anos, no interior da boate Madrre.
O oficial chegou a ser denunciado na Corregedoria da Polícia Militar e um inquérito policial foi instaurado por agressão e tentativa de assassinato.
Três meses depois, o corpo de Jean Campos foi encontrado carbonizado em uma estrada de barro em Jauá, no dia 18 de outubro, dentro de um carro incendiado. Ainda não há informações se os dois crimes têm ligação.
Agora, após oito da ocorrência, o policial ganhou cargo na AL-BA, conforme publicação no Diário Oficial do Legislativo desta terça-feira (16), e terá um salário de quase R$ 4 mil.