“O exame balístico comprovou que os projéteis encontrados nas vítimas eram compatíveis com a arma apreendida com o suspeito no momento de sua prisão. Estamos diante de um indivíduo que age com total frieza, escolhendo suas vítimas a partir de critérios absurdos e preconceituosos”, afirma o promotor de Justiça Antônio Vilas Boas.
Albino justificava seus crimes como uma forma de “punir” pessoas que, segundo ele, tinham comportamentos inadequados ou ligações com o tráfico de drogas. No entanto, as apurações descartaram qualquer envolvimento das vítimas com crimes, revelando que os assassinatos foram movidos por uma visão distorcida e obsessiva do suspeito.
“Já foi constatado que o suspeito não tem a menor condição de viver em sociedade, vista a sequência de crimes cometidos. Ele é investigado por um homicídio e duas tentativas, mas há evidências claras de sua participação em outros casos, todos com características de extrema violência e perversidade”, destacou o promotor.
Albino também cultivava o desprezo pelas mulheres, conclui a polícia científica. Ele mantinha arquivos organizados com nomes e informações de possíveis alvos, identificando-os com termos pejorativos. A maioria das vítimas conhecidas até agora eram mulheres, reforçando um padrão de ódio direcionado por gênero. Atualmente, o acusado está detido em um presídio de segurança máxima em Alagoas.