Adolfo Viana repudia atitude da administração de Pilão Arcado

O deputado estadual Adolfo Viana (PSDB) se solidariza com a população do município de Pilão Arcado, vítimas de esquema de corrupção denunciado em rede nacional. A atual administração também é acusada de crime eleitoral.

Em pronunciamento realizado na manhã dessa quinta-feira (20) no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia, Viana também cobrou  celeridade no julgamento da denúncia de compra de votos praticada pelo atual administrador de Pilão Arcado.

O levantamento de dados, realizado pela ONG Sertão Vivo aponta desvio de dinheiro, no valor acima de R$ 20 milhões. O parlamentar tucano lamenta a atitude negativa da administração municipal que envolve os moradores da cidade. “É realmente uma vergonha que um administrador público tenha uma postura dessas. Envolver pessoas que dependem do salário para sobreviver, em esquema de corrupção. Não podemos permitir que casos como esses se repitam”, disse Adolfo Viana.     

De acordo informações do Ação Popular a população está organizando manifestação pedindo providencias urgentes do Tribunal de Justiça da Bahia e do Ministério Público da Bahia, em Salvador, para que agilizem o processo para que o gestor acusado e seus comparsas sejam presos e que todos os repasses sejam bloqueados, ficando a justiça responsável em fazer todos os pagamentos.

Eles solicitam ainda, a presença do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para investigue todas as denuncias que foram feitas na justiça e que até o momento não houve providências, deixando o gestor a vontade para cometer tais crimes.

Em outros municípios da região existe denuncias de casos de licitações fraudulentas, com renovação de contratos sem licitações e com valores superfaturados, empresas laranjas, desvio de recursos da educação, saúde, FPM, compra de produtos com preços superfaturados a exemplo de Curaçá quando foi comprado o quilo da carne de bode por R$ 25,00 enquanto que no comércio custava R$ 12,00, um achocolatado por R$ 6,50 enquanto que o valor no comércio não ultrapassa R$ 1.80, além do pão francês comprado por R$ 3,00 a unidade.

São várias as denuncias no Ministério Público Federal e no Estadual contra gestores na região e ninguém vê uma ação para coibir tais abusos.

Em algumas prefeituras existe até casos onde ex-presidiários fazem parte do quadro ocupando cargos extremamente de confiança.

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