Agrava-se a situação na educação municipal – Parte 2
Da Redação
Sílvia Castro lamenta a situação da educação na cidade e diz que nas localidades de São Raimundo e Vereda da Ema os professores foram removidos para a sede e até agora não houve a substituição devida. “Os professores foram removidos e até agora não foi providenciado o substituto, segundo informações dos moradores estão querendo colocar uma professora sem formação e os mesmo falaram que não vão aceitar. Aqui em Casa Nova pode esperar tudo, existem escolas que estão com 45 crianças em sala de aula e a lei estabelece que o número mínimo é de 25 alunos”.
Acinte à justiça – “Houve inúmeras denúncias de que estão contratando professores que não têm a formação exigida em lei mínima que é a de magistério, os professores pegam os nomes de outros professores para colocar no lugar deles, em média existem 6 professores na região de Lagoa do Alegre e Luiz Viana que estão nesta situação”.
Falta de material de limpeza – “É comum a secretária dizer que as escolas têm que comprar os seus materiais, portanto em último caso quando é liberado algum material é a prestação, um de cada vez e ainda tem que ser regrado”.
Descaso no transporte escolar – “Em algumas localidades são transtornos e os ônibus são inadequados para os alunos. Na localidade do Lagoado tem alunos que estão caminhando 12 km para ir e voltar à escola; na região de Entroncamento os carros andam superlotados e as crianças vão estudar em pé”.
Professores ganhando sem trabalhar – “No ano passado depois de uma greve de 44 dias conseguimos instalar o piso em Casa Nova e o prefeito assumiu que iria pagar, mas até agora não fomos comunicado de como irá ficar a situação do piso salarial. Aqui os salários estão sendo todos igualados, não é justo uma pessoa ganhar o mesmo salário das pessoas que estão em níveis inferiores. Vale destacar também que tem professores excedentes e isso causa mais transtorno a classe. A administração traz o professor e manda aguardar em casa, tem professores que passam o ano sem trabalhar e ficam ganhando”.
Plano de cargos e salários – “Questão preocupante para a nossa entidade, já entregamos uma proposta para a secretária e a mesma não aceitou nada, depois enviaram uma proposta copiada e não aceitamos o que ela queria. O prefeito na jornada pedagógica disse que não era para pressionar ele porque não iria fazer o impossível, em outra inauguração ele disse que iria estudar o plano de carreira. Ninguém entende o que realmente ele quer”, concluiu.
A reportagem tentou contato com a administração municipal e não conseguiu. Fica aqui o espaço aberto, inclusive para os ministérios Público Estadual e Federal.