Alegria da galera: Famílias aproveitam o primeiro domingo do ano no Piscinão de Ramos

Kathleen Cristine, de branco, e a família
Kathleen Cristine, de branco, e a família Foto: Fabio Guimaraes
Ana Clara Veloso

Para a família da manicure Kathleen Cristine Ferreira, de 18 anos, o réveillon ainda não acabou. Em um grupo de mais de 20 pessoas, eles chegaram no Piscinão de Ramos, na Zona do Rio, na noite do dia 31 de dezembro e, com o calor forte na manhã do primeiro domingo do ano, resolveram permanecer no local. Divididos entre a areia e a água, por volta das 11h, eles não tinham nem previsão de hora para sair.

— A comida já acabou, mas sobrou a cachaça. Ficamos até amanhã se deixar. É um bom jeito de começar o ano. Com certeza — comemorou Kathleen.

Outra festa que já durava mais de 12 horas no Piscinão era a da catadora de reciclagem Lucia Helena dos Santos, de 45 anos. Do banquete deles, porém, ainda havia sobras, como o frango trazido para a ceia do dia anterior.

— Sempre viramos aqui o ano. E ficamos para curtir mais um pouco. É lazer mais seguro para as crianças, pois não tem onda. Por elas, é piscinão agora, piscinão daqui a pouco. A gente cansa, mas elas não — contou Lucia.

Piscinão de Ramos lotado no primeiro dia do ano
Piscinão de Ramos lotado no primeiro dia do ano Foto: Fabio Guimaraes

A pequena Maria Eduarda, de apenas cinco meses, que o diga. Ela tinha sua própria piscina particular e não parecia incomodada com o Sol e o calor fortes.

— Está melhor do que a gente — riu a madrinha e manicure Thaiane Pessoa, de 22 anos, que ajudava a cuidar da pequena na estrutura inflável montada pela família: — Estava muito calor e viemos para cá.

Para se refrescar, vale tudo. A aposentada Beth Coutinho, de 60 anos, e o amigo Calé Mendes, de 76 anos, que é militar da reserva, recorriam a uma mangueira para aliviar o calor.

— Cheguei agora e a primeira coisa que eu fiz foi vir na mangueira, porque está muito calor. Moro aqui em Ramos mesmo e vim pegar um Sol antes de meio-dia, pois depois ninguém aguenta nem sair de casa — contou Beth, lamentando, porém, as condições do local no pós-Réveillon: — Está muito sujo, tem vidros jogados.

A manicure Thaiane Pessoa, de 22 anos, e a família

 

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