Aleluia também é contra a privatização do “velho Chico”

Ex-presidente da Chesf, o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) aponta o caminho para conciliar a privatização da Eletrobrás com a não privatização do rio São Francisco: excluir dessa venda as hidrelétricas do “velho Chico”, além da Eletronuclear (que por sua natureza tem que ser estatal) e de Itaipu (que pertence ao Brasil e ao Paraguai). Fazendo isto, diz ele, o governo teria a fórmula possível para tornar a Eletrobrás uma empresa eficiente e competitiva, mas mantendo o rio como patrimônio da União. Aliás, a maioria das estatais que o governo deseja privatizar já poderiam ter sido vendidas ou “concedidas” há muito tempo. Porque o que a população deseja é que o serviço funcione, não lhe interessando se o gestor é privado ou estatal, tal qual ocorreu com a telefonia. Hoje, todo brasileiro tem telefone, sendo que na época da Telebrás apenas alguns poucos tinham esse direito. Se o governo seguir os conselhos de Aleluia, o pacote poderá ser defensável por aqueles que desejam modernizar o Brasil, acabando com a influência política que existe hoje, infelizmente, em quase todas essas empresas.

Deputado da Bahia sugere a Michel Temer que exclua a Chesf das privatizações.

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