Altos salários com o povo vivendo na miséria

Da Redação

Em Juazeiro ser funcionário contratado ou comissionado  da prefeitura é coisa de luxo, é viver em mordomia para alguns e exploração com tormentos para outros que ganham pouco e ainda são monitorados, humilhados e perseguidos. Por outro lado, nada melhor do que ser o amigo rei, ou transparecer ser a ‘Rainha de Sabá’ com tantos poderes, caprichos, rodeada de puxa-sacos, com  seu tratamento perverso e autoritário.

Na política de nosso país, muitas pessoas se corrompem, vendem o voto em troca de cestas básicas, um litro de cachaça, gasolina, saco de cimento, e por aí vai…

A justiça do homem só chegou em parte porque os processos foram julgados em outras instâncias. Nas páginas de jornais informam que a Controladoria Geral da União (CGU) vai fiscalizar a aplicação de recursos repassados pelo Governo Federal aos municípios de Curaçá, Campo Alegre de Lourdes e Rodelas. Já em Juazeiro não acontece isso, não se ver uma viatura da CGU ou da Polícia Federal estacionada na porta da prefeitura. Qual o mistério?

‘Se os federais não aparecem na prefeitura é porque tudo vai bem, a população está satisfeita, alegre com a melhor administração já realizada na história política de Juazeiro’, diz um dos ocupantes de cargo de confiança ganhando gordo salário.

Para quem chegou em Juazeiro sem nenhum centavo no bolso, pode-se dizer que hoje é o homem mais felizardo. O povo lhe deu o melhor emprego da cidade que é o de prefeito ganhando o salário mensal de  R$25.502,00. No final do mandato sairá rico, totalizando o valor de R$ 1.224.096,00 – isso sem incluir diárias, assistência de saúde para ele e a família, e outras regalias que acontecem nos bastidores. Paulo Bomfim (sem partido) está entre os quatro prefeitos entre as dez maiores cidades da Bahia, que aparece no top dez dos salários mais elevados. Segundo informações, em sua cidade de origem  pessoas questionam umas as outras, ‘como conseguiu esta proeza? Nesta cidade não tem homem?’

Pacientes deitadas em cadeiras na Maternidade

A vice-prefeita Doutora Dulce (PDT) já é uma profissional estabilizada, mas ela decidiu ser a vice com o discurso de ajudar quem precisa, isso se tornou caso de ironia para muitos. Ela recebe a bagatela mensal de R$  R$19.126,00. No final do governo ela contabilizará um ganho o total de R$ 918.048,00. Como médica e conhecedora dos problemas na área de saúde não teve capacidade de ajudar à  resolver os inúmeros problemas da pasta. Todos os dias pessoas estão na imprensa e redes sociais se queixando de problemas.

Outro grave problema está relacionado ao número assustador de secretarias e cargos de confiança no governo capi-comunista. São cargos e mais cargos com secretarias vazias, pessoas sem cadeira para sentar ou uma mesa com um lápis para escrever um bilhete para o vendedor de pastel da esquina. Mas todos os meses a sangria é grande, alguns já estão colocando os pés no chão procurando outras tetas, pois sabem que a mamadeira está secando nesses nove meses. Cada secretário recebe o salário de  R$ 11.725,00, mas por outro lado tem alguns espertos que parece que o salário é fêmea, rende igual a filho de prear ou de coelho obtendo patrimônios assustadores. E ainda tem deles que são arrogantes, irônicos tratam os funcionários concursados, contratados, prestadores de serviços e fornecedores de maneira de peito estufado. No final do governo, cada secretário receberá o total de R$ 562.800,00 pelos quatro anos trabalhados. Outros podem receber menos devido ao tempo no cargo. Mas tem alguns secretários que são pessoas boas, simples e fazem o dever de casa.

Está muito difícil para achar pessoas para colocar nas secretarias, Regina Célia foi convidada para assumir a Sedes e não aceitou, Florêncio foi para Fazenda mas tem que sair agora em 4 de abril, na realidade a administração está manca, atrapalhada, na beira do abismo. Na Semaurb está sem secretário e virou zona de conflito. Agnaldo Meira vai sair até dia 04/04 e não tem substituto, o que dá a entender que o barco afundou.

Na Câmara Municipal, cada vereador recebe o salário de R$ 12.661,00. Somando o salário dos quatro anos, cada legitimo representante do povo receberá a bagatela de R$ 607.728,00. Mais de dois terço faz parte da base do governo, e isso tem custado muito caro à sociedade. Para as eleições de 4 de outubro, quase todos os partidos que não tem representação na Casa Aprígio Duarte decidiram não filiar vereadores de mandatos. No momento da agonia, o prefeito terá que conseguir vagas para no minimo seis, cujo objetivo é salvar os mandatos.

Situação da periferia de Juazeiro

Enquanto a Prefeitura de Juazeiro tem uma folha de pagamento pesada, falta dinheiro para a saúde, reajuste de salários, melhorias para as estradas vicinais, calçamento, melhor serviço de limpeza para a cidade, limpeza constante dos canais, combate as muriçocas, falta de medicamentos nos postos de saúde, conclusão de obras, etc.

Funcionários da Agrovale deixando a cidade depois do período de safra

A sangria nos cofres municipais está escancarada, mas falta emprego para a maioria da população. Muitos filhos da terra, com cursos de capacitação, foram obrigados à deixarem a cidade a procura de sobrevivência em outros centros. Nas estatísticas do CAGED aparece Juazeiro como uma das cidades que mais emprega, mas são empregos temporários, mão de obra da lavoura, pessoas que trabalham em empresas como a Agrovale. Tudo fantasia e ainda fazem jogo pirotécnico comemorando um fato inexistente.

São inúmeras as casas de comércio fechadas em Juazeiro. A cidade está repleta de emprego informal

Muitas pessoas estão desempregadas, não tem o que comerem em suas casas, andam depressivas, algumas perderam o ânimo de viver, e junto a isso aparecem os problemas sociais. Um grupo político que assumiu uma prefeitura há quase doze anos que se dizia comunista, passou a ser a pior estirpe da política na história de Juazeiro.

Mais quatro anos é mergulhar Juazeiro numa escuridão sem volta

Na cidade e região, o comentário é que o grupo comandando pelo ex-prefeito Isaac Carvalho (PT) é muito guloso,  quer mais quatro anos para Paulo Bomfim, ou quem saiba passar mais 10, 15, 20 ou 30 anos dentro da prefeitura. Os forasteiros já conseguiram transformar parte da cidade em bem privado. Mais anos é sangrar com o que ainda resta.

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