Desde sua primeira participação no “Big Brother Brasil”, na décima edição, Anamara sobrevive graças à sua passagem pelo programa — ela também esteve no “BBB 13”. Preocupada com seu futuro, ela tem planos de se afastar dos holofotes, abrir seu próprio negócio e, segundo a própria, voltar ao mercado de trabalho para acabar com o ócio.
“Como eu trabalho desde os meus 16 anos, para mim, essa vida de viver como dondoca sem ser uma dondoca, me incomoda. Não ter uma atividade… Fora a questão de você se preocupar com o futuro. Abri uma loja virtual com uma amiga, planejo transformá-la em física, mas é uma coisa que ainda não me traz tranquilidade nem vai me dar uma rotina de trabalho”, diz Anamara, de 31 anos, que garante ter feito um pé de meia:
“Deixei de ser policial e hoje sou uma personalidade da mídia. A questão financeira é muito boa, você ganha uma grana alta para fazer um trabalho fácil, como uma campanha, por exemplo, dinheiro que, como policial, eu demoraria não sei quanto tempo para ganhar. Mas a questão é o ócio, você passa a semana inteira sem fazer nada. A única atividade que tenho é o meu curso de inglês. Fora isso, eu passo o dia inteiro sem fazer nada. Isso me desespera. Isso não combina comigo. Eu quero ocupar a minha mente, me sentir útil. Sou inteligente, sempre trabalhei. Não sou obrigada a não estar exercendo uma profissão por ter me tornado uma pessoa pública”.
Anamara não descarta voltar para o mercado de trabalho, conseguir um emprego, mas sabe que tem suas limitações: “Penso em investir em alguma coisa ou até voltar para o mercado de trabalho. São coisas que passam pela minha cabeça desde 2014. Aí eu penso: ‘como que eu vou voltar para o mercado de trabalho e com o que vou trabalhar? Vamos supor que eu trabalhe como gerente, aí chega um fã meu… Tenho que ver uma área que não atrapalhasse a empresa nem a minha vida”.
Baiana não descarta viver fora do país
Isso não quer dizer que ela pensa em jogar tudo para o alto: “Se eu começar a trabalhar e surgir uma oportunidade como uma campanha publicitária, que não fosse interferir, eu poderia manter. Essa vida pós-‘BBB’ é uma condição que vai passar. Vivo dela há seis anos e consegui fazer um pé de meia, mas não é uma coisa que me dar tranquilidade para eu ter uma aposentadoria. E quando isso passar? Quando eu não for mais solicitada? O que eu vou fazer? Essas coisas me fazem pensar”.
A baiana revela também que cogita morar durante algum tempo fora do país. “Já pensei até em passar uma temporada nos EUA, melhorar o meu inglês e trabalhar com qualquer coisa, sem ninguém ficar me contestando, coisa que que aqui no Brasil seria difícil. Essa é uma ideia que eu namoro que eu posso colocar em prática amanhã ou demorar anos para acontecer. Para ser sincera, eu não sei nem como começar”.