Anderson Torres aposta em reviravolta para não ser expulso da PF e não apresentará sua defesa

Torres responde a acusações de omissão no âmbito do 8 de Janeiro e de manter aves, de maneira supostamente ilegal, em sua residência

Anderson Torres
Anderson Torres (Foto: Alan Santos/PR | Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Ministro da Justiça e Segurança Pública no governo Bolsonaro, o delegado Anderson Torres decidiu abrir mão de apresentar sua defesa nos dois processos administrativos disciplinares (PADs) que podem resultar em sua expulsão dos quadros da Polícia Federal (PF). O prazo para a entrega da documentação terminou nesta terça-feira (16).

De acordo com o jornalista Paulo Cappelli, em sua coluna no Metrópoles,” Torres responde a acusações de omissão no âmbito do 8 de Janeiro e de manter aves, de maneira supostamente ilegal, em sua residência. Para o ex-ministro, a comissão responsável pelos processos está “viciada” e teria a intenção de prejudicá-lo. A defesa de Torres pediu a anulação dos dois PADs alegando suspeição do presidente da comissão, o delegado da PF Clyton Eustáquio Xavier”.

Pedido ao STF – Recentemente, o perfil de Torres foi alvo de um ataque hacker. Diante da invasão, a defesa de Torres pediu ao STF que flexibilizasse as medidas cautelares impostas a ele, como a proibição do uso de redes sociais. Impedido de navegar nas plataformas, o ex-ministro não podia entrar para modificar senha nem retomar sua conta.

De acordo com Globo, Moraes, no entanto, negou flexibilizar as cautelares. Afirmou que “não existe motivo para a modificação”. O ministro estabeleceu que seja enviado um ofício à Meta, dona do Facebook, para excluir a conta de sua titularidade para evitar maiores prejuízos ao investigado.

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