Antes de ser solto, Cid fez graves acusações contra Bolsonaro

Nesta sexta-feira (3), Moraes concedeu liberdade provisória ao tenente-coronel

Jair Bolsonaro e Mauro Cid
Jair Bolsonaro e Mauro Cid (Foto: ABr | Agência Senado )

247 – Uma semana antes de ser solto por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, prestou um depoimento de duas horas e vinte minutos a investigadores da Polícia Federal e do Federal Bureau of Investigation (FBI), dos Estados Unidos.

Nesta sexta-feira (3), Moraes concedeu liberdade provisória a Cid, mantendo medidas cautelares estabelecidas no processo, como a proibição de falar sobre as investigações, que foi o motivo de sua prisão em 22 de março.

O militar, que havia firmado um acordo de colaboração premiada, foi novamente preso após a divulgação de áudios nos quais ele critica a investigação conduzida pela Polícia Federal e o próprio ministro Moraes, relator dos inquéritos que Cid.

O tenente-coronel é alvo de investigações relacionadas a uma suposta trama de tentativa de golpe de Estado, falsificação de cartões de vacina contra a Covid-19 e pela venda de joias sauditas que deveriam ter sido incorporadas ao patrimônio do Estado brasileiro, mas que Bolsonaro tentou se apropriar.

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