Segundo levantamento do UOL, divulgado nesta terça-feira, 14, ao menos 51 suspeitos de participação dos ataques têm mandados de prisão em aberto ou fugiram após quebrar as tornozeleiras eletrônicas. Ao menos dez fugiram para o exterior pelas fronteiras de Santa Catarina e Rio Grande do Sul para a Argentina e o Uruguai.
Sete dos fugitivos já foram condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a mais de dez anos de prisão. Segundo informações do site, um deles —que se considera um exilado político— faz até campanha em redes sociais para financiar sua permanência no exterior.
O levantamento foi feito com base em registros do STF e Conselho Nacional de Justiça (CNJ), como ordens de prisão, e em entrevistas com parentes, investigadores, amigos e advogados.
As polícias civis de SC e RS disseram que não foram solicitadas a fazer buscas pelos fugitivos. A Polícia Civil do Paraná não se manifestou. Os órgãos de administração penitenciária do PR e de SC se negaram a informar quantos investigados quebraram tornozeleiras ou fugiram desde o ano passado.
Procurados, o STF e a PF não se manifestaram sobre as buscas. Não há alertas públicos da Interpol (polícia internacional) pelos fugitivos.