Aparentando transtornos mentais, irmão de Suzane von Richthofen transforma herança de R$ 10 milhões em dívida milionária
De acordo com Ulisses Campbell, Andreas “não dá a mínima para os seus bens materiais, mas não permitirá que Suzane tenha acesso à herança”
“Duas das casas herdadas por Andreas ficaram fechadas por tanto tempo que foram até invadidas por falsos sem-teto. A principal delas é a casa da Rua Barão de Suruí, na Vila Congonhas, onde a família von Richthofen morou antes de se mudar para a mansão da Rua Zacarias de Góis, onde Daniel e Cristian Cravinhos mataram o casal a pauladas. Essa casa tem três quartos e 300 metros quadrados e está avaliada em R$ 1 milhão. Lá, funcionaram duas editoras, a Magnum, especializada em armas de fogo; e a Etros. Depois que as duas empresas deixaram o imóvel, diversos corretores do bairro procuraram Andreas porque toda semana aparecia gente interessada em comprá-lo. Mas ele recusou todas as ofertas. A casa, sem manutenção, ficou com aspecto de abandonada. Recentemente, uma família se instalou lá clandestinamente”, atualiza.
Campbell explica que, de acordo com relatos de pessoas próximas, a saúde mental de Andreas vive em constante oscilação. “vizinho de Andreas na República do Iraque é o empresário Allan Zurita. Segundo ele, o irmão de Suzane alternava momentos em que se apresentava bem vestido e comunicativo e outros em que mal falava “bom-dia” e andava com a mesma roupa por até uma semana”.
O jornalista também detalha que os bens de Andreas localizados no bairro de Campo Belo eram administrados pela imobiliária Laert de João Imóveis. As corretoras também tentaram encontrá-lo durante todo o ano passado para que ele assinasse contratos de locação. Em vão. “A última vez que compareceu aqui, em 2021, ele estava irreconhecível. Estava tão sujo e maltrapilho que parecia um morador de rua. Aparentava estar em surto. Ficamos até com medo de abrir a porta”, contou a dona da imobiliária, que pediu para não ser identificada.