Apelo por golpe militar foi ouvido

 

Auxiliares do presidente dizem que o Planalto passa por um teste de resistência. Eles esperam arrefecimento significativo da crise em dois ou três dias. Esses integrantes do governo avaliam que o uso das Forças Armadas foi uma cartada alta, mas inevitável.

O flerte de grupos de caminhoneiros com o discurso de saneamento da política por meio de um golpe militar não passou batido.

Diumar Bueno, presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos, diz que o movimento não tem veia interventora, mas admite que o assunto aparece nos grupos. Ele afirma que não há entidade que controle toda a categoria, mas pondera: “Caminhoneiro é trabalhador. Não anarquista”.

Diumar sentiu na pele os efeitos de sua mobilização. Ele contou que seu voo de Brasília para o Paraná, nesta sexta (25), foi cancelado por falta de combustível.  (Painel – FSP)

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