Após ataques de águas-vivas em Santa Catarina, autoridades alertam sobre o perigo no verão

Mais de 6 mil casos de ataques de águas-vivas foram registrados em Santa Catarina

Mesmo com os poucos registros de casos de água-viva no litoral pernambucano, os banhistas precisam ficar em alerta / Foto: Jens Buttner/AFP

Mesmo com os poucos registros de casos de água-viva no litoral pernambucano, os banhistas precisam ficar em alerta
Foto: Jens Buttner/AFP
JC Online

Os últimos registros de casos envolvendo ataque de águas-vivas no têm chamado atenção das autoridades do estado de Santa Catarina. Só no último final de semana, 6.665 foram contabilizados no litoral catarinense. Conforme o Corpo de Bombeiros, a corporação decidirá se vai adotar a sinalização com bandeiras lilás em praias que tenham essa ocorrência para alertar os banhistas.

Apenas no sábado, mais de 250 banhistas foram atendidos na praia de Palmas, na Grande Florianópolis, com queimaduras provocadas por águas-vivas. O Corpo de Bombeiros informou que foram registrados dois casos de choque anafilático.

O aumento no número dos acontecimentos de queimaduras por água-viva está relacionada a alta temperatura da água no litoral catarinense. Elas estão na época de reprodução e alguns de seus predadores naturais, como as tartarugas marinhas, estão em extinção.

Recomendações

Em clima de verão, os tradicionais conselhos sobre uso de protetor solar, ingestão de líquidos e cuidados com a correnteza, são poucos para quem vai à praia. Banhistas devem tomar cuidado para não serem surpreendidos com criaturas indesejáveis do mar. O Major do Corpo de Bombeiros, Osvaldo Carneiro, alerta sobre os cuidados e o que fazer após uma queimadura de água-viva.

“No litoral de pernambuco não há muitos registros de ataque de águas-vivas. Mas é sempre bom se precavê. Perunte a um salva-vidas sem não há perigo na localidade. E se sofrer uma queimadura, não se desespere. Dependendo do caso, a dor pode ser mometanea”, contou o major.

Apesar dos poucos registros de casos de água-viva no litoral pernambucano, o major Carneiro aconselha que os banhistas, antes de entrar na água, procurem um salva-vida para saber se no local se encontra este tipo de cnidários.

Segundo o major, a água-viva não queima nas regiões das mãos e a sola do pé. No entanto, as recomendações é de tirar o cnidário com a mão ou com ajuda de uma garrafa pet ou madeira. Logo após, lavar a região queimada com a água do mar e depois com vinagre que ajuda a neutralizar as toxinas. Carneiros alerta que não é para lavar a queimadura com água doce.

Nada de esfregar a queimadura. Mas se quiser resfriar o local com bolsas de gelo, é uma ótima ideia. Em algumas pessoas, as proteínas presentes no veneno da água-viva podem causar reações alérgicas, gerando sintomas como falta de ar. Crianças pequenas também podem ter problemas respiratórios graves. “Dependendo dos casos, é necessário ser encaminhado ao pronto socorro para ser examinado, porque pode desenvolver um processo alérgico”, explicou o major.

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