Após insistência de musa, Falavigna faz fotos, mas diz: ‘Não é minha praia’
Aos 29 anos e com um currículo extenso, a medalhista olímpica de bronze em Pequim 2008, Natália Falavigna, passou por uma nova experiência na carreira. Após insistência da lutadora Talisca Reis, que foi eleita a segunda mais bela do taekwondo mundial, a paranaense cedeu, abriu o sorriso e fez fotos para um ensaio fotográfico em que mostra sua boa forma, resultado de muito trabalho de preparação física.
– Isso foi uma brincadeira. Fiz umas fotos porque o pessoal da minha equipe precisava de um material de dobok (uniforme do taekwondo). Como a Talisca estava fazendo um ensaio sensual, acabamos tirando as fotos. Não é minha praia, não (risos), foi mais uma brincadeira. Foram algumas fotos só. A Talisca me convenceu e acabei cedendo. Eu sempre fui mais séria, nunca uso muito esse lado – revelou a lutadora.
Talisca Reis, que já revelou que sonha conciliar o taekwondo com uma carreira de modelo, brincou com a experiente atleta e admitiu tê-la persuadido.
– Eu fui fazer um ensaio, né? Para ela seriam umas fotos de divulgação apenas. Chegamos lá, eu insisti, falei para ela colocar uma foto só de top. Ela não queria, mas fez. Foi aos poucos e acabou indo. Ela leva jeito sim. No começo, estava um pouco tímida. Depois, até ficou extrovertida com a câmera. Mas depois até o fotógrafo falou que ela estava muito bem. Ela falava que não levava jeito, não era a praia dela, porque ela é mais séria, mas eu fiquei pilhando sim e ela acabou fazendo – contou a morena de 1,74m, que já lançou dois ensaios fotográficos (relembre o primeiro e o segundo).
Natália adia retorno às competições: ‘Foi uma decisão técnica’
Em 2013, Natália Falavigna ficou fora do Mundial de Puebla, no México, por lesão. Depois de concluir o processo de recuperação, ela havia marcado seu retorno às competições no Grand Prix de Manchester, na Inglaterra, de 13 a 15 de dezembro. Mas, por conta de uma decisão técnica de sua comissão, a paranaense adiou a volta. Segundo ela, não há mais nenhum problema, mas as adversárias puderam se preparar melhor e estão um nível acima.
– Está tudo bem comigo. Na verdade, decidimos porque, como estou voltando, não estou no nível das outras. É a última competição do ano, então precisaria estar com um gás melhor. Foi uma escolha técnica para que tenha mais tempo de treinamentos e volte devagar. Quero pegar o ritmo com competições menores ou simulados. Mesmo parada, eu sempre me cuidei, né? Mas é que preciso melhorar ainda, adquirir a forma de competição, força e, principalmente, resistência. Foi principalmente pelo nível da competição e pela quantidade de lutas. Seriam quatro ou cinco combates muito fortes, e minha equipe preferiu me resguardar. Esse ano eu acabei tirando para zerar porque quero entrar nas lutas para vencer – concluiu.
Fonte: Globo