Após novas informações do caso das joias, internautas lembram declarações do general Augusto Heleno (vídeo)

“Presidente da República desonesto tinha que tomar uma prisão perpétua”, disse o ex-chefe do GSI. Perfis nas redes lembraram que Bolsonaro é investigado pela PF

Augusto Heleno
Augusto Heleno (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Internautas foram nesta sexta-feira (11) ao Twitter repercutir as investigações da Polícia Federal contra Jair Bolsonaro (PL) e criticaram o ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno. Ganhou repercussão nas redes um vídeo em que o militar tentou justificar sua admiração pelo ex-chefe do Executivo federal, durante um evento em junho de 2019. Perfis nas redes lembraram as declarações do militar. “Um presidente da República desonesto tinha que tomar uma prisão perpétua”, disse. Policiais federais apuram a participação do ex-ocupante do Planalto em esquemas de tentativas de golpe e venda ilegal de joias.

“O presidente  comentou que eu o trato de ‘senhor’. Por que eu trato de ‘senhor’? Porque eu quero dar o exemplo de uma instituição que, na minha opinião, se não é a mais importante do país, está entre as três mais importantes. É o presidente de um poder eleito pelo povo, que merece o respeito de toda a sociedade”, disse Heleno.

Em seguida, o então chefe do GSI criticou o atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Na minha opinião, e eu sempre tive essa opinião. É minha, hein? Não é do presidente, é minha: um presidente da República desonesto tinha que tomar uma prisão perpétua. Isso é um deboche com a sociedade. Um presidente da República desonesto destrói o conceito do país. Isso é o cúmulo, ele ainda aventar a hipótese da facada ser mentira. E será que o câncer dele foi mentira? E o câncer da dona Dilma foi mentira? Alguém disse pra ele isso aí, teve peito de dizer isso pra ele? Isso é uma canalhice típica desse sujeito”, afirmou.

Policiais federais têm indícios de que os envolvidos no esquema pretendiam ganhar dinheiro ilegalmente com a venda de joias recebidas por governos de outros países. O ex-chefe do Executivo federal e aliados receberam presentes da Arábia Saudita e do Bahrein, dois países do continente asiático. Por lei, produtos dados por outras nações devem pertencer ao Estado brasileiro, e não ser incorporados a patrimônio pessoal.

 

 

 

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