Assessor de Domingos Brazão recebia pagamentos da milícia em uma das igrejas de Malafaia, aponta PF
Uma revelação explosiva presente no relatório final da Polícia Federal sobre a morte da vereadora Marielle Franco (Psol-RJ), derrubado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, aponta para uma conexão direta entre um assessor de Domingos Brazão, um dos suspeitos de envolvimento na morte da vereadora e pagamentos oriundos da milícia, realizados em uma igreja evangélica associada ao empresário da fé, o pastor bolsonarista Silas Malafaia.
Segundo informações divulgadas pelo Disque-Denúncia, Robson Calixto, assessor de Domingos Brazão, estaria recebendo dinheiro da milícia em uma das igrejas ligadas a Silas Malafaia. Esta descoberta lança uma nova luz sobre os complexos vínculos entre autoridades políticas, religiosas e grupos criminosos no Rio de Janeiro.
A prisão de Domingos e Chiquinho Brazão, além do delegado Rivaldo Barbosa neste domingo (24), sob suspeita de serem mandantes do brutal assassinato de Marielle Franco e seu motorista Anderson Gomes, ressalta a importância de investigações minuciosas sobre as redes de corrupção e violência que permeiam o cenário político e religioso do estado.