Após as críticas ao MDB feitas pelo prefeito Bruno Reis (União Brasil), que já foi da legenda durante seu mandato de deputado e quando compôs a chapa ao lado de ACM neto, e Kleber Rosa (PSOL), o presidente de honra da legenda, Lúcio Vieira Lima, saiu em defesa e criticou os adversários de Geraldo Jr.
Em nota enviada para imprensa, Lúcio faz um resgate da história de Bruno ao lado do MDB, inclusive relembrando que o partido era parte da base no início do primeiro mandato do prefeito, e se disse surpreendido pelos ataques.
“Não poderia escutar algo do tipo sem me indignar e me manifestar sob o risco de não merecer ocupar a posição que ocupo a frente da legenda”, começou Lúcio.
“O que se observa cada vez mais na política, é a vergonha que os políticos tem de assumir a sua história para tentar reescreve–lá. O que não é o meu caso e nem o do meu partido, pois diferente do atual prefeito tido como nômade partidário, o MDB foi desde sempre a minha única casa”, continuou.
Em seguida, Lúcio relembrou que Bruno se candidatou ao MDB em 2013, pouco depois do segundo mandato de Joâo Henrique, que estava no partido, e que portanto não entende como o prefeito se filiou a uma legenda que, segundo ele no debate, teria feito uma “gestão desastrosa”.
“Em 2016, o MDB buscou apoio respaldo e força para superar as dificuldades e indicar Bruno para a posição de Vice Prefeito de Salvador. Em 2018, o mesmo, de forma oportunista, deixou o MDB para seguir seu caminho de nômade dando um exemplo daquilo que o povo na sua sabedoria não gosta: Que é cuspir no prato que comeu!”, apontou Lúcio.
“Para finalizar, recomendo ao candidato Bruno Reis que atacar o MDB é atacar sua própria história, já que está onde está graças ao MDB”.