“Tivemos muitos episódios em que percebemos que são movimentos radicais e causam imensa preocupação”, comentou. “É importante que todas as forças de segurança, tanto do DF quanto nacionais, trabalhem para investigar e prevenir novos movimentos como esses”, pontuou Avelar.
Depois do último episódio, o governador Ibaneis Rocha (MDB) determinou a criação de uma divisão antiterrorismo na Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). De acordo com o governador, a nova divisão contará com policiais especializados no combate ao crime organizado. O secretário da SSP-DF detalhou o funcionamento da divisão.
“A ideia é tentar se antecipar a esse tipo de episódio, ajudando a Políci Federal (PF) no monitoramento, utilizando as ferramentas necessárias para identificar as ameaças”, esclareceu.
Júlio Hott, especialista em segurança pública e professor do Centro Universitário do Distrito Federal (UDF), destacou que Brasília, como “centro nervoso” político do país, é um alvo natural para esse tipo de ataque.
Hott acredita que a Praça dos Três Poderes está vulnerável em termos de segurança pública. Ela afirma que é preciso melhorar tanto a parte ostensiva, abordando e identificando pessoas que transitam na região, quanto a inteligência, monitorando ininterruptamente as redes sociais para identificar qualquer manifestação que caracterize risco de atentado contra os poderes.