De acordo com a Polícia Civil, familiares da vítima contaram que um homem encapuzado desceu de um veículo, entrou no bar e atirou diversas vezes. Lucas morreu no local.
Lucas é fundador do Coletivo LGBTI+ Flores do Sisal, que desde 2008 atua na promoção da diversidade e direitos humanos na região. Nas redes sociais, o grupo lamentou a morte do ativista,
“Duduka foi covardemente tirado de nós a tiros, de forma cruel e desumana. Lucas não era apenas um militante; ele era um símbolo de luta, resistência e amor por um mundo mais justo para a comunidade LGBTI+”, diz o comunicado.
Por meio de nota, o Conselho Estadual dos Direitos da População de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CELGBT) informou que Lucas tinha uma trajetória marcada pelo “empenho na luta pelo fortalecimento do interior, com ênfase no território do Sisal, e na garantia de direito para a população LGBT, no diálogo sobre negritude e direitos humanos”.
Também em nota, a Pró-reitoria de Ações Afirmativas da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) emitiu nota de pesar e se solidarizou com familiares e amigos da vítima.