Ato pede fim da PM
Com faixas, flores e aos gritos, um grupo de mulheres, militantes, ligado a partidos de esquerda, pediu o fim da Polícia Militar, “não acabou, tem que acabar, eu quero o fim da Polícia Militar” durante a sessão solene nesta quinta-feira (15) no plenário da Câmara dos Deputados, em homenagem à vereadora carioca Marielle Franco, 38 anos, que foi morta a tiros, na noite desta quarta-feira (14) no Rio de Janeiro.A sessão começou com o pronunciamento da deputada federal Luiza Erundina (PSOL-RJ) que afirmou estar indignada “face a mais um crime hedionado” e declarou, “não vão conseguir calar a voz da Marielle, que vai ser reproduzida por milhões”.
No final da sessão solene, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) disse que vai criar a comissão externa para acompanhar a investigação do crime.
O presidente Michel Temer também se manifestou por nota, onde garantiu que o governo federal acompanhará toda a apuração do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).
O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, colocou a disposição do interventor federal, general Walter Braga Netto, o serviço da Polícia Federal para ajudar na investigação. A principal linha de investigação da Delegacia de Homicídios da Capital (DH) é execução.