Ator encara o desafio de vivenciar um big brother no presídio

 
Dirigida por José Alvarenga, série conta com Mariana Ximenes, Cleo Pires e Bruno Bellarmino entre os atores principais

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O primeiro trabalho do ator Márcio Fecher, de 31 anos, na televisão será em um projeto bem ousado da Globo. Pelo menos, é o que se espera ao ver  o trailer do seriado SuperMax, do diretor José Alvarenga. Prevista para abril do próximo ano, a produção é uma espécie de reality da ficção e conta com o pernambucano Bruno Bellarmino entre os atores principais – além de Cleo Pires e Mariana Ximenes.

Com participação de Pedro Bial, a produção retrata o confinamento de 12 pessoas em um presídio. Aos 31 anos, Márcio estreia na televisão como o antagonista. De acordo com ele, o papel seria para o ator Irandhir Santos. “Como ele não tinha agenda, Alvarenga decidiu abrir para testes”, conta. Márcio se considera um olindense nato. “Carrego as tradições pernambucanas em vários estados. Eu sou pernambucano, nascido em Petrópolis. Eu vim do teatro independente de Pernambuco”, comenta.

Como surgiu o convite para a série?
Em outubro do ano passado, fui fazer o filme Reza a lenda, gravado em Petrolina, que tem Cauã Reymond no elenco. Foi quando conheci Chico Accioly, preparador de elenco de Ligações perigosas. Através dele, consegui fazer testes na Globo, como cadastro na casa e de novelas como Malhação. A produtora de elenco Juliana Silveira estava vindo para o Recife fazer testes e pediu sugestões de atores pernambucanos para (a produtora de elenco) Marcela Bérgamo, que também é do Recife e me abriu todas as portas. Foram testes com anônimos e famosos. No “reteste”, fui selecionado para fazer o personagem.

O que pode adiantar do personagem?
Da metade para o final, o meu personagem entra. Ele é um residente do presídio onde ocorre o reality. Antes de o programa acontecer, ele morava na área da Amazônia. Ele é o antagonista da trama. Não posso adiantar muita coisa, porque ele será o elemento surpresa da série. A chegada do meu personagem conta a história antes do presídio ser construído. O meu personagem muda de nome durante o seriado. Não sei se posso dizer o nome… Ele vive duas fases e trabalhou na construção do presídio. Eu trabalho a psicopatia do ser humano. Na primeira fase, ele é um pastor.

Por ser o primeiro trabalho na televisão, quais foram as impressões?
Isso tudo é muito novo pra mim. Eu contracenei com praticamente todos do elenco, como Mariana (Ximenes) e Cleo (Pires). Não contracenei com Bruno (Bellarmino), que é do Recife. As cenas foram gravadas separadamente. A relação com o elenco foi muito boa. Mariana foi a primeira pessoa que me recebeu. Depois fui conhecendo outras pessoas. Outra figura fundamental foi Gilberto Gawronski, preparador de elenco muito delicado. Já Cleo Pires é mais concentrada e reservada, mas generosa em apontar o que funciona em cena.

A partir do trailer do seriado, dá para perceber que há referências de filmes como Jogos mortais e de séries como The walking dead. Quais foram as suas?
Quando fui contratado para o seriado, os 12 presos já estavam lá. As gravações já aconteciam. Então não tive o tempo que os atores tiveram. As referências foram o que o texto queria dizer, que toca em temas como fanatismo religioso. (DP)

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