Realizou-se na manhã desta sexta-feira (15) na Câmara Municipal de Arcoverde uma audiência pública coordenada pelo deputado Eduíno Brito (PHS) para debater as obras públicas inacabadas nas regiões Agreste e Sertão do Estado de Pernambuco.
Constaram da pauta, que envolveu muitos debatedores, a transposição do rio São Francisco, a Ferrovia Transnordestina e a Adutora do Agreste, dentre outras.
A transposição do rio São Francisco deveria ter sido concluída em 2010, mas ainda permanece inacabada. O governo promete inaugurá-la até o final de 2016, mas em época de crise fiscal não se deve levar a sério esse tipo de promessa.
A Ferrovia Transnordestina – cujo traçado passa por dentro de Arcoverde – está completamente paralisada, inclusive a fábrica de dormentes, em Salgueiro, feita exclusivamente para atendê-la.
A Adutora do Agreste está com 61% de suas obras concluídas, mas caminha devagar, quando parando, devido à falta de recursos.
Para dizer que no último mês de março o governo federal liberou para esta obra – que vai custar cerca de R$ 2 bilhões – a “bagatela” de R$ 10 milhões.
Ela é estratégica para resolver o problema de abastecimento d’água de 69 municípios do Agreste pernambucano, mas o Estado não tem mais força política para pressionar o governo federal a acelerar a sua conclusão.